RIO DE JANEIRO

Centro de
Pesquisas EMC

2015

< Portfolio Corporativo

Localizado no Parque Tecnológico da UFRJ, na Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, O prédio foi construído em um terreno plano de 3.000 m² e totalmente adaptado para o desenvolvimento de tecnologia para armazenamento, segurança e interpretação de grandes volumes de dados.

As diferentes atividades do Centro de Pesquisa da EMC são setorizadas: Briefing Center para as equipes de vendas dos serviços oferecidos aos clientes da companhia, Lab (equipamentos de T.I. para armazenamento de dados), escritórios para pesquisa e desenvolvimentos de softwares.

O edifício tem estrutura de concreto armado com lajes nervuradas. As quatro fachadas receberam tratamentos diferenciados, com vidros low-e. Com exceção da sul, as fachadas também receberam brises-soleils, que formam um novo plano, mais externo que a pele de vidro.

• “Os brises horizontais de alumínio têm seção elíptica e estão fixos sobre montantes de alumínio, que por sua vez estão apoiadas sobre platibandas de concreto”.

A proteção solar incluiu pérgola, brises, vidros low-e e os diversos planos de fachada. A pérgola de concreto armado e aço revestido por ACM foi usada sobre um terraço coberto com vidro. É uma estrutura leve com balanço de 6 m sobre o trecho envidraçado, que gera mais conforto térmico e reduz o uso de ar-condicionado.

O Centro de Pesquisas da EMC recebeu o certificado LEED Gold em 2015. Essa certificação foi um pré-requisito para a projeção exigido pelos idealizadores da obra. O arquiteto contou com a ajuda da consultora do núcleo de sustentabilidade da Concremat, Carolina Vergnano, e a simulação energética foi feita pela empresa Kema.

O projeto atende às regras do Parque Tecnológico da UFRJ quanto à área total edificável (ATE), que preveem 5 m de afastamentos frontais e laterais, 20 m de altura para gabarito e 50% de taxa de ocupação.

OUTRAS SOLUÇÕES

A Ilha do Fundão é pouco abastecida de transporte público, Foram projetadas vagas de estacionamento para funcionários e clientes. Pilotis liberam a visão no pavimento de acesso e permitem a circulação de ar.

Sensores controlam as luminárias dimerizáveis de acordo com a luz exterior; há concregrama nas vagas do estacionamento para a reduzir a radiação solar; há reúso de águas pluviais e permeabilidade e jardinagem do terreno. Tudo isso para atender os conceitos de eficiência energética, acessibilidade, automação, construção econômica e sustentabilidade.